Conceitos e Princípios da Economia

As duas pequenas histórias a seguir relatam problemas cotidianos que estão inteiramente ligados à problemática da economia, realize atentamente a leitura delas.

Bartolomeu, após concluir seu MBA, recebeu um aumento salarial. Com isso, percebeu que está recebendo 25% a mais que outro funcionário, no mesmo cargo, que possui apenas a graduação. Por outro lado, analisou que recebe 20% a menos que um colega que concluiu o MBA junto com ele, mas que trabalha em uma região mais desenvolvida. Assim, Bartolomeu se pergunta:     

“Qual o motivo de um profissional possuidor do título de MBA receber mais que outro com a graduação apenas? E por que há diferença salarial entre funcionários com a mesma formação e que exercem a mesma função, mas atuam em regiões com índice de desenvolvimento diferentes?”

Luana, ao ler a seção de classificados de um importante jornal, constatou que em 2005 um computador básico custava quase o dobro que custa em 2020. Na seção de economia, constatou que as taxas de juros dos títulos públicos (Selic) e dos títulos privados (CDBs) sofrem variações constantes. Com isso, ela se questiona:

 “Por que os preços de produtos sobem ou caem no decorrer dos anos? E qual o motivo da variação dos juros?”

Essas histórias e as respostas às suas perguntas possuem um ponto em comum: a economia. Quase todas as nossas ações cotidianas estão ligadas, de alguma forma, a questões econômicas, seja ao agirmos como consumidores, produtores, trabalhadores ou até mesmo como cidadãos. Com essas ações, questões econômicas locais, regionais ou nacionais são interferidas, por meio do mercado de trabalho, da formação de preços, ações governamentais, entre outras.
Mas, o que é economia?

O que é economia?

Apesar de ser uma palavra muito utilizada em nosso vocabulário, ela possui diversos significados, inclusive como ciência social. O termo originou-se por meio da junção de duas palavras gregas, sendo Oikos (casa) e Nomos (lei/norma), sendo interpretada, então, como a administração da casa. Diversos autores seguem esse princípio para conceituar a ciência econômica.

Para Mendes (2004), economia é uma ciência social que estuda utilização dos recursos escassos (meios de produção insuficientes) na produção de bens e serviços com finalidade de satisfazer as necessidades ou desejos humanos, também definida como “ciência da escassez ou das escolhas”. Na mesma linha de raciocínio, Mochón Morcillo (2007) define que a economia estuda a forma que as sociedades administram os recursos escassos a fim de produzir bens e distribuí-los entre diferentes indivíduos.

Outros autores, como Singer (2011), explicam a economia através de três sentidos, o primeiro diz respeito ao ser econômico, utilizar pouco dinheiro. O segundo significado demonstra-se na atividade produtiva que gera ganhos àquele que a desenvolve. O terceiro conceito, por sua vez trata do sentido científico da palavra, onde o autor explana que economia “é a sistematização do conhecimento sobre economia (atividade)”.

Tebchirani (2012) trata a economia como uma ciência social que estuda o homem em sociedade, especialmente quando o mesmo contempla a atividade produtiva. O autor ainda destaca a linha evolutiva da economia, marcada pelas seguintes fases:

  • Fase pré-científica (até 1750): o nacionalismo e a autossuficiência ainda predominam, ocorre a descoberta de novos destinos (Américas), novas riquezas (prata e ouro), aumento da exploração de riquezas nas Índias Orientais, além do comercio de mão de obra escrava, durante o período do mercantilismo.
  • Fase científica (1750-1810): refere-se à época da revolução Industrial e das mudanças no modo de produção, objetivando lucro e ampliação de mercados. Ao tratar do fluxo de mercado, em um primeiro momento, não abordava as questões sociopolíticas. Posteriormente passou a considerar as relações de produção, compreendendo que a riqueza depende do aumento de produtividade, a qual foi obtida por meio da divisão de trabalho e sua especialização. Conceituou valor como resultado do trabalho humano.
  • Marxismo: adotou os conceitos de mais-valia (agregação de valor à um bem devido às melhorias ou benfeitorias realizadas neste, resultando em um lucro que seria retido pelo capitalismo) e de exército de reserva industrial (aumento do numero de trabalhadores juntamente com a menor quantidade de vagas de trabalho ofertadas, resultando numa redução de salários). Teorizou a extinção do capitalismo, vez que o capital estava cada vez mais concentrado na mão de poucos, isso associado à um elevado número de pessoas em busca de trabalho e salários cada vez menores. Assim, o poder aquisitivo da grande massa seria cada vez menor, resultando em menor consumo e, com isso, os preços cairiam como forma de atrair clientes, resultando em um lucro menor e, consequentemente, a concentração de capital também. Considerando isso, Marx acreditava que uma revolução social decorreria da miséria, em busca de uma sociedade mais ética, harmonizada e equilibrada.

A partir daí, normalmente se considera as seguintes escolas de pensamento econômico:

  • Mercantilismo: suas propostas para desenvolver a economia do país se baseava na ideia do metalismo (quantidade de metais preciosos acumulados pela nação), assim, a exportação de produtos deveria ser maior que as importações. Para isso eram criados impostos para importação, com a finalidade de medir seu mercado. Esse método ainda pode ser visualizado atualmente, por meio de altos impostos para importações juntamente com a valorização do produto interno.
  • Escola clássica: com duas principais teorias, a primeira de Adam Smith que afirma que a riqueza das nações é produto do aumento da produtividade e da mão de obra (capacidade de maior produção em menor tempo) unida à expansão do mercado. O autor critica as políticas mercantilistas utilizadas na época (mercado restrito/fechado) propondo o liberalismo ao mercado, dessa forma ele introduz o conceito da mão invisível, ou seja, o mercado é capaz de se autorregular sem necessitar a intervenção governamental. A outra teoria provem de Karl Marx, o qual demonstra que o capitalismo é propriamente explorador e desigual, explorando o proletariado. O sistema sofre ainda, segundo o autor, instabilidades decorrentes de crises econômicas, concentração de renda e desempregos, de forma que a única forma de resolver tal problema do sistema seria transformá-lo em outro sistema, o capitalismo.
  • Escola neoclássica: considerada uma continuação da escola clássica. Ocorre a substituição total da teoria do valor do trabalho, pela teoria do valor da utilidade. Assim, o valor das mercadorias seria dado pela utilidade do produto e não mais pela quantidade de horas que demorava para ser fabricado. Substitui a economia política pela teoria econômica, relativa à produção. Elimina a ideia da divisão em classes sociais, inserindo o conceito de agentes econômicos racionais, ou seja, os trabalhadores decidem se querem e por quanto querem vender sua força de trabalho. Propunha que o Estado não intervisse na economia.
  • Escola keynesiana: surgiu como resposta à crise econômica mundial que acontecia na época, na década de 30. Afirmava que o capitalismo não teria a capacidade de atingir o pleno emprego, mas sim o contrário, pois a tendência seria manter o nível de atividade econômica abaixo deste. Afirmava que era necessária a atuação do Estado para ocorrer a reversão da crise, por meio de redução de impostos e juros, bem como o aumento do gasto público, ou seja, o Estado deveria adquirir dívidas públicas para impulsionar a economia e, consequentemente, reverter a situação negativa que ela se encontra.
  • Novos clássicos: vai completamente contra as ideias defendidas pela escola keynesiana. Defende que a atuação do governo na economia será, sempre, prejudicial à economia. Afirma que os agentes econômicos possuem a capacidade de prever o futuro da economia e, assim, se anteciparem perante às ações do governo. Assim, se o Estado tentar estimular a economia, esta será, além de inútil, prejudicial à economia, pois acarretará em inflação, redução de investimentos no setor privado, entre outras ações que afetariam diretamente a economia.

Recursos: os fatores de produção

Os fatores de produção são um dos elementos básicos que compõem o sistema econômico. Ele é o conjunto de recursos produtivos, representado por máquinas, ferramentas, terra cultivável, equipamentos, energia e mão de obra. De forma mais abrangente e genérica, pode-se afirmar que os fatores de produção se encontram divididos em capital e trabalho.

Microeconomia e macroeconomia

Relembrando Mendes (2004), a economia é a ciência da escassez ou das escolhas, assim sendo, a economia se desenvolve com bases na alocação de recursos fixos e variáveis com a finalidade de atender os desejos humanos. Dessa forma, quanto mais escasso for o recurso, maior a importância destes e, logo, mais caro seria. Dessa forma, surgem mais dois conceitos, o de microeconomia e o de macroeconomia que Mendes (2004) classifica como:

A macroeconomia é aquela que procura esclarecer as relações entre as grandes variáveis (ou agregados) econômicas, que são: consumo, poupança, investimento, oferta e demanda monetária, desequilíbrio externo (balança comercial, de serviços e capital), produto e renda nacionais, níveis de emprego nacional, nível geral de preços e controle da inflação.

Enquanto que a microeconomia estuda as unidades componentes da economia (trabalhadores, consumidores, firmas e proprietários dos recursos) e a forma que suas ações e decisões encontram-se interrelacionadas. Também conhecida como “teoria dos preços” visto que, nas economias liberais, funcionamento do livre mecanismo do sistema de preços é que formula e distribui as ações dos produtores e consumidores. Assim, o autor conclui que a microeconomia enxerga a árvore, enquanto a macroeconomia se preocupa com a floresta.

Nesse raciocínio, diversos autores, como Vasconcellos e Garcia (2014) definem os problemas econômicos básicos como: o que e quanto produzir; como produzir e; para quem produzir. Os autores afirmam que isso será realizado com recursos finitos e, portanto, cada sociedade vai responder essas questões de maneira diferente e agir conforme suas escolhas.

Assim, Michels, Oliveira e Wollenhaupt (2013) explicam que, a primeira questão a ser levantada é qual objeto será produzido (alimentos ou armas? Bens de capital ou de consumo?), posteriormente se questionará a quantidade (o quanto produzir variará conforme o mercado consumidor, ou seja, características, necessidades e capacidade, tanto de consumo quanto de produção). A próxima questão será sobre como produzir (os métodos, de produção de capital, de mão de obra, de terra serão intensivos ou não?). Por fim, questiona-se para quem produzir (a sociedade decide como será distribuída a renda gerada pela atividade econômica desenvolvida). Para responder essas questões, os autores entendem que será necessário utilizar a macroeconomia.    

A microeconomia, por outro lado, está ligada aos limites (renda, produção, tecnologia, horas trabalhadas, entre outras), tentando explicar como obter o melhor proveito destes. Ou seja, a micro economia procura alocar os recursos escassos, buscando entender o equilibro do mercado de bens e serviços com a formação de preços, embasado em um equilíbrio entre oferta e demanda.

Princípios da economia

Gregory Mankiw, professor de Economia de Harvard, em seu livro Introdução À Economia define 10 princípios da economia, descritos a seguir:

  1. As pessoas enfrentam tradeoffs.
  2. O custo de qualquer ação é medido em termos de oportunidades perdidas.
  3. A pessoa racional toma decisões comparando esses benefícios marginais aos custos marginais.
  4. As pessoas reagem a incentivos.
  5. O comércio pode ser mutuamente benéfico.
  6. Mercados são, geralmente, uma boa forma de coordenar o comércio.
  7. Governo pode potencialmente melhorar os resultados de mercado se houver uma queda de mercado ou se o resultado for desigual.
  8. A produtividade é a melhor fonte dos padrões de vida.
  9. O crescimento do dinheiro é a fonte final da inflação.
  10. A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego.

PRINCÍPIO 1: As pessoas enfrentam tradeoffs

Nos termos econômicos, tradeoff significa uma situação onde há conflito de escolhas (trocas), assim, para se conquistar um recurso escasso, deve-se abrir mão de outro. Ou seja, as pessoas passam por situações onde precisam escolher qual recurso possui mais valor para ela, deixando a outra opção de lado.

Por exemplo: você quer comer chocolate e, para isso, vai até o supermercado. Ao chegar no caixa, você se depara com um tradeoff: para obter o chocolate, terá que abrir mão de uma certa quantia monetária, entretanto, se não pagar não terá seu chocolate.

PRINCÍPIO 2: O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la (custo de oportunidade)

Ligado ao tradeoff, a tomada de decisões requer que haja uma comparação de custo benefício entre as alternativas. Ou seja, o custo de oportunidade é o que foi dispensado para a obtenção de um item.

Exemplo: você trabalha com venda de tijolos, possui cônjuge e três filhos e dispõe de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para adquirir um veículo. Após análise minuciosa, deparou-se com duas opções: uma caminhonete de dois lugares, mas que poderia ser utilizada para transportar seus tijolos, ampliando suas vendas; um veículo de passeio com 5 lugares que poderia ser utilizado para viagens familiares.

Ao analisar o custo de oportunidade, deve ser levado em consideração também os valores afetados pela escolha. No exemplo acima, ao optar pelo carro de passeio, deve ser considerado o valor perdido com o aumento das vendas e, ao escolher a caminhonete, considerar o tempo a mais que leva para se deslocar com a família a pé ou de ônibus.

PRINCÍPIO 3: As pessoas racionais pensam na margem

Quando analisados os dois primeiros princípios, percebe-se que não há apenas duas opções de escolha e dois resultados diferentes, mas sim uma infinidade de opções. A análise dessas opções (margem) resulta no terceiro princípio, ou seja, uma pessoa racional irá executar determinada ação/escolha somente se o benefício for maior que o custo.

Exemplo prático disso é a tributação de imposto de renda, senão vejamos uma questão sobre o ano de 2019 em que: quem recebesse o valor mensal líquido de até R$ 1.903,98, era isento de tributação, enquanto quem faturasse de R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 teria deduzido, mensalmente, R$ 142,80 de imposto de renda. Bruna, assistente administrativa, percebia mensalmente R$ 1.903,50, totalizando R$ 22.842,00 ao longo do ano, e considerada isenta da tributação. Acontece que ela recebeu uma proposta para se tornar fiscal do setor, onde passaria a perceber R$ 2.000,00. Muito racional, Bruna analisou suas margens, e fez a contraproposta de aceitar a função, mas recusar o aumento do salário. Ao ser questionada sobre sua decisão, ela explicou ao seu superior que, ao faturar R$ 2.000,00/mês, ou seja R$ 24.000,00/ano, ela seria tributada em R$ 1.713,60, o que lhe geraria uma renda liquida de R$ 22.286,40, o que era inferior ao seu salário atual.

PRINCÍPIO 4: As pessoas reagem a incentivos

Um incentivo é algo que estimula a pessoa fazer ou deixar de fazer alguma coisa. E isso influencia o agir das pessoas racionais.

Para ficar mais claro, imagine que o litro de gasolina custasse R$ 0,50, isso faria com que as pessoas viajassem mais, pois teriam um baixo custo. Supondo que uma pessoa rodasse 5 mil quilômetros por mês com a gasolina a R$ 0,50 e, de repente, o valor passasse para R$ 10,00. Com certeza essa mesma pessoa passaria a rodar muito menos, pois o valor do combustível irá incentivar ela a passar mais tempo em casa.

PRINCÍPIO 5: O comércio pode ser bom para todos

A concorrência é algo bom, a especialização na manufatura de determinado tipo de bem ou serviço também é. Ou seja, as empresas/pessoas não devem ser autossuficientes, é preferível que se especializem na produção de um bem ou serviço para então trocá-lo por outro.

O que sustenta esse principio é, por exemplo, que a especialização das empresas faz com que inovações e melhores produtos sejam lançados no mercado, enquanto a concorrência realiza um controle de preço.

PRINCÍPIO 6: Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica

A “mão invisível” de Adam Smith é visível nesse princípio, pois esta releva que o mercado é autossuficiente e auto organizado, vez que ele se autorregula em questão de preços. Vez que ela utiliza os recursos necessários nos locais que precisam, seja pela relação entre comprador e vendedor para determinação de preços, refletindo no valor dos bens para o comprador em consonância com o custo de produção de tal. Ou seja, ao perseguir o próprio interesse, o mercado promove/regula o interesse social de forma eficaz, mesmo que não perceba.

PRINCÍPIO 7: Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados

Como toda regra possui uma exceção, esse princípio é a exceção do anterior. Em alguns casos pode ocorrer a “falha do mercado”, situação em que os recursos alocados não são suficientes, podendo tal deficiência ser decorrente de externalidades (catástrofes naturais, poluição, etc.) ou de poder de mercado (ações de agentes econômicos). Tais falhas podem resultar na falência de mercado. Programas de políticas públicas podem contornar essas falhas, bem como o governo pode alterar tais valores para promover a igualdade.

Como exemplos temos o monopólio de determinado setor, onde somente um agente controla os preços e os produtos à disposição. A distribuição de água na cidade é realizada por meio de água de um rio, e esse rio foi poluído, resta ao governo encontrar uma alternativa para o tratamento dessa água.

PRINCÍPIO 8: O padrão de vida de um país depende de sua capacidade de produzir bens e serviços

O próprio nome do princípio já o define, assim, verifica-se que, quanto maior a produção de bens e serviços de um país, melhor o padrão de vida de seus cidadãos. Assim, o aumento da produtividade depende dos equipamentos, habilidades e tecnologia utilizadas, bem como a especialização da mão de obra.

PRINCÍPIO 9: Os preços sobem quando o governo emite moeda demais

Esse princípio relata sobre a inflação, que é o resultado do aumento de emissão de moeda por parte do governo, resultando em um aumento de preço e numa desvalorização da moeda.

Nas décadas de 80 e 90 o Brasil sofreu com a chamada hiperinflação, onde essa chegou a ultrapassar 80% ao mês. Assim, em um mês o consumidor poderia comprar um determinado produto por Cr$ 100,00 (cruzeiros, moeda utilizada no país na época) e, no mês seguinte, pagar em torno de Cr$ 180,00 no mesmo produto.

PRINCÍPIO 10: A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e desemprego

O aumento da produção de moedas influencia a inflação e traz reflexos a longo prazo, entretanto, outros fatores influenciam os reflexos da inflação a curto prazo. Nesse tem-se que, com o aumento de moeda ocorre o aumento do nível de consumo e, consequentemente, a demanda por bens e serviços. Em decorrência disso, as empresas tendem a aumentar o preço desses bens e serviços e, ainda, são estimuladas a contratar mais pessoas para maximizar a produção, resultando em um menor nível de desemprego e, logo, redução da inflação.

REFERÊNCIAS

MANKIW, Gregory. Introdução à economia. 6. ed. São Paulo: Cengage, 2013.

MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

MICHELS, E.; OLIVEIRA, N.; WOLLENHAUPT, S. Fundamentos da economia. São Paulo: InterSaberes, 2013.

MOCHÓN MORCILLO, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

SINGER, Paul. O que é economia. 7. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2011.

TEBCHIRANI, Flávio Ribas. Princípios de economia: micro e macro. São Paulo: InterSaberes, 2012.

VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos da Economia. São Paulo: Saraiva, 2014

2 thoughts on “Conceitos e Princípios da Economia

  1. Os elementos básicos para a produção de bens e serviços são a terra composto pelas áreas cultiváveis e os recursos naturais. O trabalho, esforço humano, dificuldades físicas e intelectuais. O Capital, os bens empregados na produção de outros bens. Portanto para a produção é necessário a combinação desses três elementos, elementos aos quais possuem proprietários que seriam pessoas e famílias, famílias essas que fornecem os fatores de produção as empresas para que elas possam produzir os bens e serviços e fornecer posteriormente as famílias, criando assim o chamado fluxo real da economia e ao contraio do fluxo real da economia as empresas pagam os fatores de produção para as famílias que empregam esse valor para pagar os produtos e serviços oferecidos pelas empresas, assim chamado fluxo monetário.

  2. Os conceitos de mercantilismo, da escola clássica, da neoclássica e dos novos clássicos são visíveis hoje, e são complementares em alguns pontos, não totalmente excludentes.
    Quanto aos princípios, o 8º mostra que o que o desenvolvimento de um país(no texto citado como “padrão de vida”) depende da sua capacidade de produzir bens e serviços, e isso implica em bens e serviços manufaturados, que possuem maior valor agregado. O Brasil hoje vai muitas vezes na contramão desse princípio, optando por vender commodities(produtos de pouco valor agregado: madeira, alimentos etc.). Também no Brasil é observável uma postura mercantilista, mas ao invés de produzir produtos de grande valor agregado, vende em maior quantidade as commodities e taxa a importação de produtos tecnologicamente(no sentido de aplicação de técnica) produzidos.

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